Sou um admirador fanático pelo futebol, todavia, todo jornalista, escritor, cronista, ser humano, tem ou já teve um time de coração.
Bem, no meu caso, minha favorita é a Juventus, da Itália.
Nas temporadas anteriores, eu pude ver aquele doloroso ano quando a equipe bianconera caiu para a segunda divisão do Calcio.
Me recuperei e, logo em seguida, sorri novamente quando a Vecchia Signora voltou a conquistar o ápice no Campeonato Nacional e nas copas do próprio país.
A cada temporada que se passa, vemos que a Juventus dá um passo à mais no cenário europeu e mundial. A partida contra o Sevilla, nesta quarta-feira (14), mostrou que a squadra italiana que veste preto e branco não está na Champions apenas por passagem. Faz anos que ela me da esperanças nas decisões contra os seus adversários. E ontem ela fez-me acreditar, iludir-me, apaixonar-me pelo seu lindíssimo futebol envolvente.
No primeiro tempo, a posse de bola bianconera não foi a das melhores. No entanto, se uma partida de futebol valesse apenas na posse, Barcelona e Bayern estariam toda a vida na final.
Sei que posse de bola é uma ótima opção no jogo, pois assim vai se construindo jogadas e dificultando os toques de bola do adversário.
Mas a Juventus estava em casa e foi pouco acionada contra o time adversário.Atacou pra valer e em busca de fazer o gol. Já no segundo tempo, a soberania "zebriana" foi maior. A bola na trave com a cabeçada de Higuaín foi o início para que eu apoiasse mais a Juventus. Só que, infelizmente, havia um goleiro inspirado.
Sergio Rico foi bem na apresentação do jogo válido pela 1ª rodada da Champions na temporada 2016/17. A Juventus jogou bem, mas poderia ser melhor.
Mas como? É bem simples de explicar. Massimiliano Allegri não mediu forças diante dos espanhóis. Botou a sua defesa de sempre, com o lendário Buffon no gol, seguido de Chiellini, Bonucci e Barzagli - a dupla BBC defensiva- e um ataque bem poderoso com Gonzalo Higuaín e o garoto Dybala. Nas alas e no meio, ao meu ver, deveria ter um pouco mais de ousadia. Eles jogavam em casa.
Daniel Alves e Alex Sandro teriam que ser titulares no confronto, assim como Pjanic, o meia bósnio que foi comprado pela Roma e que era favorito na briga pela meia-esquerda. Entretando, Allegri pensou diferente e colocou o ganês Asamoah, este, porém, não demonstrou o por quê estava em campo. Erros como ansiosidade, seguidas de trocas de passes errados, e erro na posição tática, foram equivalentes para que o atleta não fosse bem em campo.
Mas tudo bem, já passou, e sei que todo mundo queria ser técnico da maior torcida do país e da mais vitoriosa equipe no Calcio Italiano. Então, vamos lá, vamos mostrar a melhor escalação que a Juventus pode e deveria jogar na partida contra o Sevilla:
- Defesa principal, que também poderia ser composta por Benatia na saída de Barzagli.
- Meio-campo forte no lado direito com Daniel Alves no apoio, Cuadrado na velocidade e Dybala na técnica.
- Khedira seria o homem de contensão, que levaria a bola da defesa para o ataque. Se caso Hernanes estivesse em boa fase, poderia fazer sua substituição no decorrer da partida.
- Alex Sandro e Pjanic teria a técnica precisa na ala-esquerda para servir o artilheiro Higuaín na hora dos gols.
Vale ressaltar que, pelo Campeonato Italiano, Asamoah, Lemina, Mandzuckic e até mesmo o lateral Evra, poderia participar muito mais nas rodadas, já que os titulares ficariam encarregados de jogarem o torneio continental.
Muitos podem achar que essa não seria a escalação principal, ou alguém dali não marcaria muito bem. Contudo, reuniram-se os melhores atletas para fazer com que a Juventus ganhe, primeiramente, o Calcio e logo em seguida, o mundo.
Eu sei que um dia essa hora irá chegar, e quando menos se espera, verei o Buffon levantando a orelhuda.


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