
O ex-jogador brasileiro de futebol Zico durante entrevista coletiva no Rio de Janeiro, no dia 10 de junho de 2015
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou, nesta quinta-feira, que apoiará a candidatura do ex-jogador Zico à presidência da Fifa, caso ele consiga o apoio de outras quatro federações, como exige o regulamento do organismo.
Del Nero, que assumiu a presidência da CBF em abril, disse ainda que comunicou ao presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol, Juan Angel Naput, que tem um "brasileiro ilustre com a intenção de se candidatar ao cargo de presidente da Fifa" e que receberá seu apoio.
O Brasil apoiou a eleição - para um quinto mandato - de Joseph Blatter, que posteriormente decidiu renunciar diante do escândalo de corrupção que abala o futebol mundial.
"Estou feliz com a resposta. Isto é importante porque ia dar o pontapé inicial (na candidatura) apenas depois do sinal positivo da CBF", disse Zico em um comunicado.
A Fifa elegerá o substituto de Blatter em um congresso extraordinário previsto para 26 de fevereiro de 2016.
Para ser candidato, Zico precisa do apoio das federações de outros quatro países até o dia 26 de outubro, prazo final para a apresentação das candidaturas.
Zico, um dos ídolos do futebol brasileiro nos anos 80, foi ministro dos Esportes entre março e abril de 1991, mas abandonou o cargo em meio ao processo de impeachment do presidente Fernando Collor de Mello.
O "Galinho", que ocupou o cargo de diretor-executivo do Flamengo em 2010, foi técnico no Japão, na Turquia e finalmente da equipe indiana do FC Goa.
Como candidato à presidência da Fifa Zico enfrentará o presidente da UEFA, o francês Michel Platini, o herdeiro do grupo industrial Hyundai e figura-chave do futebol asiático, Chung Mong-Joon, e o príncipe jordaniano Ali bin Al Hussein.
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