sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

VAMOS RENOVAR?

Feito por: Robson Mateus






E mais uma vez, como em todas as outras, vai-se terminando a chamada pré-temporada dos clubes brasileiros logo nesse finalzinho de janeiro, e começando logo em seguida, as partidas oficiais nesta nova temporada pelo Brasil inteiro.

É legal e bacana saber que, novamente, as grandes equipes brasileiras irão voltar ao cenário futebolístico em mais um ano que se segue. O torcedor vai voltar aos estádios, apostas vão ser formadas, elencos vão ser chamados favoritos ao título e bla,bla,bla.
 Bem, mas o motivo da postagem aqui, no entanto, é um pouco diferente e mais emotiva do que todas as outras postadas anteriormente. Esse motivo, nada mais é que, uma sensação de tristeza e preocupação com o desfalecimento dos campeonatos do início deste semestre. Para bons entendedores, sabem que eu estou me referindo aos Campeonatos Estaduais no Brasil, que a cada ano que se passa, vai ficando mais bajulado e muito mais “inhaquento”.

Não sou contra o fim dos estaduais- muito pelo contrário- e nem tão pouco do fim dos times menores que compõem este enorme país chamado Brasil. Sou a favor dos estaduais, porém, de uma forma mais adequada e muito mais correta, organizada, limpa. Assim como a Premier League e os diversos outros campeonatos mundo a fora, concordo plenamente que os clubes menores, ao final do Paulistão, Gauchão, Campeonato Baiano ou Cearense, fossem aproveitados ou recondicionados aos campeonatos ou torneios criados no decorrer das temporadas. Sejamos bem conscientes que, é uma falta de respeito e uma falta de simplicidade enorme deixar milhões e milhões de profissionais desempregados e sem receber seu humilde salário por cinco ou seis meses seguidos.

Todas as vezes que converso com amigos e colegas sobre o nosso futebol local, sempre aviso que o nosso campeonato e a nossa temporada fosse parecida com a das equipes europeias. Os Estaduais poderiam existir sim, senhor, mas ao final deles, as equipes menores como, XV de Piracicaba, Lajeadense,Vitória da Conquista, Maranguape, Asa de Arapiraca e entre outros, fossem colocados em divisões para que fossem aproveitadas e não perdessem toda aquela disposição que tiveram no início do semestre. Seria um pouco complicado imaginar como seria isso, não é verdade, pois sempre ficamos duvidosos e tentando achar algumas respostas sobre tal questão: Como faria todo esse processo com pouco dinheiro?

Sei que isso é muito complicado de se responder, e essa discussão entraria em começo e com certeza não haveria fim. Mas por incrível que pareça, há sempre uma solução.

Na Premier League, por exemplo, as cotas são divididas em três fases para os clubes ingleses. A primeira é dividida igualmente entre os 20 clubes da primeira divisão. Na temporada 2013/14, essa cota foi de € 65,5 milhões. A segunda cota é chamada de “mérito”, que é paga de acordo com a posição do time na tabela. Já a Terceira fase é a da Tv. A cada jogo transmitido, o time ganha um total de dinheiro arrecadado que os próprios donos da Premier os dão. É como se em um jogo entre Flamengo e Corinthians passasse na Tv e houvesse uma grande audiência neste jogo. Com isso, os dois clubes iriam ganhar um total pelo arrecadamento que fizeram

É um campeonato bastante interessante, sem falar das Copas que têm pela Inglaterra, onde que há possibilidades de clubes de 4º ou 5º Divisão pegar os gigantes da Terra da Rainha.
Imagine só em um Campeonato Brasileiro se a Chapecoense ou o América Mineiro ganhasse a mesma cota que Flamengo e Corinthians. Imagine só se todos os jogos, dependendo se fosse grande ou não, os estádios brasileiros vivessem lotados, com torcidas gritando e bandeiras sendo balançadas inúmeras vezes. Sei que nos Estaduais, o Padrão Premier seria um pouco mais complicado de se fazer, mas dava pra dar aquela forcinha para que os clubes menores fossem beneficiados.
Mais uma vez, imagine só se numa Copa do Brasil, o Sertãozinho, clube paulista, recebesse o Flamengo em apenas um jogo único pelo Torneio e desclassificasse a equipe carioca. Se o Madureira eliminasse o Internacional e etc.

Se formos para o lado bom e voltarmos para o cenário local, seria bem bacana o jeito e a forma de se ver o nosso futebol brasileiro. Seria completamente diferente, talvez muito mais visto e muito mais fantástico de se destacar. O problema é que as coisas são bem complicadas no nosso país, sendo que as condições e o jeito de se trabalhar aqui são completamente desiguais dos europeus.

Pra você ver que as coisas estão difíceis no nosso país, destacarei dois campeonatos estaduais e algumas anomalias que os mesmos a compõem.



- CAMPEONATO CARIOCA

Era para muitos, o campeonato mais charmoso do Brasil. A concorrência e o ritmo dos jogos eram completamente diferente dos demais. Torcidas apaixonadas, Maracanã lotado... Infelizmente tudo mudou. A FERJ,intrigada com Flamengo e Fluminense, por estarem descontentes com o próprio campeonato, manipula as outras equipes e ameaça a dupla Fla-Flu a diminuírem e “tomarem” as cotas de ambas ao decorrer do Estadual. Botafogo e Vasco andam numa crise quase que eterna, sendo ambas sendo chacotas de muitos e se reversando para quem fica na Série A e vai para Série B do Campeonato Brasileiro de ano em ano. Maracanã está interditado, Engenhão também. Chega!




- CAMPEONATO CEARENSE
No final do ano passado para o início deste, equipes como Guarany de Sobral, Tiradentes e Itapajé, soltaram farpas para quem ficaria na classe alta do Estadual. Tudo começou quando a equipe sobralense ocasionara irregularidades nas documentações de seus jogadores. O Guarany foi ameaçado de ser rebaixado para a Série B do Cearense, porém, com a decisão do Tribunal Cearense de Futebol o clube de Sobral acabou permanecendo, deixando assim, o Tiradentes na Série B. Porém o caso foi novamente parar no tribunal, e de uma hora pra outra, o Tigre da PM e o Cacique do Vale permaneceram na Elite do Cearense. Sobrou pro Itapajé, pequeno time do interior e que vai brigar pelos seus direitos. Tanta coisa errada e que parece que não terá fim. E olha que o Campeonato já começou.



Esses Estaduais, infelizmente, estão a cada dia mais vivendo seus anos de tristeza e calamidade, pois muito dos dirigentes que compões as suas federações fazem deles uma vergonha. Os Estaduais e o Brasileirão precisam mudar, precisam ser revistos. São os clubes que precisam sair desta monopolização, precisam acabar com toda essa mesmice.

Eu não quero um fim do Estadual, nem o fim do Brasileirão, mas eu quero ver novidades, quero ver mudanças e mais mudanças. Os torcedores, os jornalistas, eu, você, sua família, seus amigos, precisam ver que o futebol brasileiro não é apenas cinco estrelas no peito, não é apenas um verde e amarelo. Eu espero que futuramente- e espero estar vivo ainda- que os clubes e o futebol se modifiquem, inovem seus jeitos e modelos de ver o futebol. Deixem os clubes fazerem suas Ligas e assim deixando a CBF apenas dona da Seleção Brasileira. A Era de Colônia já passou, virou história.

 E assim como essa história, os clubes brasileiros, grandes e pequenos, precisam fazer a sua. Esse mimimi já está chato, precisamos mudar o jeito de se ver o futebol. Vamos lá!





- ALGUNS DADOS
Cotas e lucros da Premier League a temporadas atrás.
Fonte: Globoesporte.com

Como seria o Campeonato Brasileiro estilo Premier League
Fonte: Diário de Pernambuco

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

PRIMEIRA LIGA- NO JOGO ENTRE FLAMENGO E ATLÉTICO-MG, OS PRIMEIROS DETALHES FORAM SURPREENDENTES



Feito por: Robson Mateus







A Liga Rio-Sul-Minas começou com tudo, e as equipes já mostraram todas as suas capacidades e desempenhos nos confrontos que aconteceram nesta quarta-feira (27).

Tivemos brigas, desencantos, surpresas, expulsões... Tudo o que podíamos imaginar neste começo de pré-temporada entre as equipes brasileiras, aconteceu.

Dentre diversos jogos disputados na nova competição, destaco a mais importante e a mais esperada por todos os públicos- tanto torcedor quanto admirador de futebol.

O jogo entre Flamengo e Atlético Mineiro, disputado no Mineirão, foi um espetáculo bastante interessante e muito bom de falar. 

     Era um confronto de duas equipes que atravessam momentos completamente diferentes em seus patamares no ano de 2016. 

     O Atlético, vice-campeão do Brasileirão do ano passado, é a equipe mais postulada e mais entrosada de todas as outras que compunham o Torneio, assim como o Grêmio, que também integra a competição.

Com um ataque veloz e um meio-campo que arranca boas admirações,  o Galo demonstrava ser favorito no jogo contra a equipe carioca do Flamengo. Além disso, não poderíamos esquecer que o Atlético ainda jogava dentro de casa e com o auxílio de sua torcida  que representou, e bem, o belo estádio que já foi palco de Copa do Mundo em 2014. Aproximadamente 36 mil espectadores foram assistir o jogo e esperando, óbvio, a vitória do time mineiro sobre a equipe carioca.

O Flamengo, por sua vez, ainda está se desenvolvendo e se recriando para esta nova temporada que logo se inicia. Com um técnico novo e um time bastante criticado por cometer várias falhas- principalmente nos jogos amistosos contra Ceará e Santa Cruz- era a incógnita da própria partida. Não se sabia quem iria vencer, nem tampouco como seriam as duas equipes jogando entre si depois de vários meses sem se verem. Não sei vocês, mas achei que o Atlético Mineiro tinha um pouco de vantagem na partida contra o rubro-negro carioca.

Por infelicidade minha, acabei errando o placar e o favoritismo, pois o Flamengo ganhou o jogo por 2 a 0 graças a um centroavante iluminado e desencantador chamado Paolo Guerrero. Então,vamos às análises.




- ATLÉTICO MINEIRO

O “Galo Forte” demonstrou no 1º Tempo ser um dos clubes favoritos ao título da Rio-Sul-Minas e de qualquer outro campeonato que disputasse neste ano. Era convicto que o time de Diego Aguirre não estava ali para brincadeira ou para um simples amistoso. O Atlético veio forte, com um ataque veloz e finalizações incríveis no início do jogo. Claro que levou algumas pressões de contra-ataque, mas soube administrar o placar e tentar fazer o seu jogo. O Problema é que toda a sua força acabou indo por água abaixo, e a fraqueza do time mineiro acabou sendo vista logo nos últimos 45 minutos do jogo, quando o Flamengo, em determinado tempo, tomou posse da bola e conseguiu obter um resultado muito bom. Na volta para o campo, o Galo veio diferente, deixou o Mengão gostar da partida e consequentemente, levou dois gols do Flamengo já nos tempos finais de jogo. 

O Atlético Mineiro, que na Flórida Cup saiu invicto e com o título garantido nos Estados Unidos, voltou do Brasil já perdendo para o time de Muricy, que por via das dúvidas, está sendo o milagreiro deste elenco que às vezes assusta a própria torcida. As equipes ainda estão em pré-temporada, é claro, mas pontos positivos e negativos precisam ser revistos entre os jogadores e o técnico, lógico.

Para o Atlético, basta ter um pouco de calma, saber administrar o jogo e não errar nos passes como erraram na partida de hoje. O ataque ainda continua bem, obrigado, mas a ansiedade de alguns atletas ainda precisa ser estudada um pouco mais. Acredito que Aguirre fará um bom trabalho na equipe mineira, e sei também que com ele, o Atlético tem plenas condições de chegar bem no Campeonato Brasileiro e na Copa Libertadores. E novamente eu digo: o Galo é forte candidato aos títulos que ele estará disputando nesta temporada. Basta ter calma e esperança que o trabalho da comissão técnica vai fazer o que a torcida gosta, que é vencer.








- FLAMENGO

              No primeiro jogo da Rio-Sul-Minas, mais uma vez o Flamengo se demonstrou inferior em um dos tempos complementares de uma partida. Um exemplo fácil e simples de se explicar isso, foi o jogo contra o Ceará na semana passada, quando o Rubro-Negro demonstrou inferioridade no 1º tempo e mais superioridade e posso de bole no 2º. O jogo saiu empatado, o Fla foi para os pênaltis, mas acabou perdendo a glamurosa taça Asa Branca. 

       Voltando ao Rio-Sul-Minas, disputado ontem, dava pra perceber novamente que o Flamengo obteve uma fraqueza no começo do jogo, deixando o Galo gostar da partida e partir pra cima dos cariocas. Por um momento, achei que o Mengão iria levar uma derrota irreversível, com um placar, que para mim, passaria dos 2 a 0. Enganei-me!

       No final do primeiro tempo, ainda com um placar empatado, acho que o Muricy levantou a moral do time e mais uma vez brilhou na sua substituição no decorrer do Segundo Tempo.

       Marcelo Cirino, o mais querido pelo próprio técnico, mudou a cara da partida, dando uma nova face para a estratégia de jogo do Flamengo. Não foi ele que foi o craque, nem o cara que fez os dois gols da vitória do time da Gávea, mas foi ele que deu um tempero á mais num jogo tão disputado.

     E só pra lembrar, ele foi o assistente do primeiro gol do jogo, marcado por Guerrero aos 22 minutos do Segundo Tempo. 




        Cirino fez ótimo segundo tempo, aproveitou bem as suas jogadas, e antes que eu me esqueça, jogou muito mais do que Gabriel, que saiu para dar vaga para o  ex-Atlético Paranaense.
   
      A defesa, por incrível que pareça, não teve aquele azar de partidas anteriores, e, para mim, não cometeu muitas falhas. Guerrero desencantou, Emerson foi mais uma vez bem em campo, e para finalizar, torçam para que o Mancuello esteja logo regularizado e pronto pra jogar, pois o time precisará e muito de sua presença em campo. E só assim, com alguns lá e cá, com aquele feijãozinho com arroz, veremos como os clubes começam suas temporadas neste ano de 2016.
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terça-feira, 26 de janeiro de 2016

COBIÇADO POR VÁRIAS EQUIPES BRASILEIRAS, BRUNO HENRIQUE ACABA DEFININDO SEU FUTURO. LET´S GO, EUROPA!






Ao final da temporada passada, o atacante da equipe do Goiás, Bruno Henrique, já despertava interesse em algumas equipes brasileiras  pelos seus gols e belas atuações feitas na equipe esmeraldina. 

Internacional, Palmeiras, Fluminense, Grêmio e São Paulo, se mostraram ativos e interessados na contratação do jovem jogador. O Goiás barrou todas as conversas e possibilidades da saída de Bruno Henrique para outras equipes brasileiras, todavia, nesta semana, recebeu uma proposta tentadora de uma equipe européia, e consequentemente vendeu o jogador.

A própria equipe alviverde anunciou a venda definitiva do atacante que foi destaque do ano passado no Campeonato Brasileiro e no Campeonato Estadual. 

O Wolfsburg foi o "sortudo" da parada e comprou o atleta de 25 anos que irá agora disputar a Bundesliga em 2016.


Além de Bruno Henrique, o Goiás também vendeu ainda nesta janela de transferência o atacante Erick(que foi para o Palmeiras), o volante Rodrigo(também para o Palmeiras) e o zagueiro Fred(que foi para o Grêmio).

Vale dizer também que os valores da compra ainda não foram revelados pela equipe esmeraldina, que possui 60% dos direitos econômicos de Bruno Henrique. O restante(40%) são dos empresários.


Observação: Bruno Henrique foi contratado pelo Goiás esse ano, marcando 12 gols em 57 partidas que ele atuou.














terça-feira, 19 de janeiro de 2016

DA COPINHA PARA O PROFISSIONAL - CEARÁ APROVEITARÁ NOVE JOGADORES DA BASE QUE ATUARAM NA COPA JUNIORES DESTE ANO.

Lisca irá utilizar mais 9 jogadores da categoria de base que disputaram o Juniores em 2016.




Depois de uma bela atuação pela Copa São Paulo de Juniores, alguns meninos da base do Ceará Sporting Club tiveram um privilégio de subirem e serem integrados no elenco profissional do mesmo, nesta atual temporada.

Segundo o próprio treinador da categorias de base do Vovô, Cristian de Souza, nove jogadores tiveram o direito de subirem para o grupo principal e serem comandados agora pelo técnico Lisca.

Na lista alvinegra, constam os seguintes nomes:
Zagueiros: Rômulo e Hygor
Laterais: Buiú e Lucas Santos
Volantes: Raul, Piauí e Ronaldo
Atacantes: Caio César e Franklin.

Caio Cesar foi um dos destaques da equipe do Ceará na Copinha, disputada neste ano. O atacante brilhou contra o Joinville, quando marcou 3 gols na mesma partida.



Alguns destes nomes já chegaram a atuar até mesmo de titulares no Ceará em 2015, mas agora serão definitivamente integrados e terão seus espaços no profissional. Vale ressaltar que o jogo pela Copa do Brasil no ano passo, o Ceará utilizou vários meninos da base contra o Tupi-MG, partida a qual o Vovô venceu por 2 a 1, gol de Arthur. Além do garoto que fez o gol, Buiú, Raul e Piauí, também atuaram nesta partida.

Buiú atuou no elenco profissional no ano passado em alguns jogos.


É certo que os meninos não serão, de cara, titulares do time principal, mas é possível que o técnico Lisca os utilizem em jogos mais fracos, como no Campeonato Cearense e na Copa do Brasil.

Como já dito, o Ceará fez uma bela atuação na Copinha, e neste ano, chegou á sua melhor campanha no Torneio. O Vozão foi eliminado pelo Cruzeiro, já na quarta fase, quando perdeu por 2 a 1 da equipe mineira. Agora, com o "sim" de Lisca, os meninos que subiram,  irão poder mostrar o seu trabalho para o técnico e para a torcida. 


sábado, 16 de janeiro de 2016

DYBALA, DA TERRA AOS CÉUS.





Dybala foi contratado e logo pegou a camisa 21, até então do último craque que a vestiu, Andrea Pirlo.


O que se tende a falar no blog, na verdade, é sobre um craque argentino que está se destacando demais no Campeonato Italiano. Paulo Dybala, conhecido apenas como Dybala, é o nome forte da equipe da Juventus.

Contratado como uma esperança para a equipe bianconera, Dybala veio do Palermo e causou muitas emoções para os torcedores da Juv. Não sabia se ia vingar, nem dar esperanças. Era uma incógnita. 

Dybala veio numa temporada difícil, com poucas esperanças, pois os craques e destaques da equipe estavam saindo e o clube estava se enfraquecendo.

Carlitos Tevez, Andrea Pirlo e Arturo Vidal, que saíram para suas respectivas equipes atuais, deixaram a Vecchia Signora com vários pontos de interrogação no decorrer da nova temporada: Quem será o destaque da Tetra Campeã Italiana que irá  botar o clube nos eixos? 


Pirlo saiu da Juventus e foi jogar no NY City. Foi difícil perder o maestro italiano.

A saída de Tevez já estava nos planos do atacante e a de Vidal, certamente também estava. Os dois jogaram muito e fizeram a Juventus vice-campeã da Champions. Pirlo,Vidal e Tevez foram um choque que a Vecchia Signora teve.


O nome de Pogba estava muito cotado para ser o craque da equipe, até por que ele era o principal astro  que ainda permaneceu no elenco campeão de 4 italianos seguidos e um vice na Champions. Com a contratação do meia-atacante argentino, era obviamente clara que  a visão dos torcedores da Juventus fossem olhadas somente para ele. Todo o estádio queria ver como esse jovem atacante de 22 anos se comportaria atuando pela equipe de maior títulos italianos do país. Vale ressaltar também que a pressão de jogar no Palermo e de jogar na Juventus é completamente diferente. Eram histórias diferentes, elencos diferentes, objetivos diferentes.

No começo foi muito complicado para Dybala, pois o jovem jogador que chegara a poucos meses de lá, estava desentrosado com os demais, não sabia qual era a principal estratégia de Massimiliano Allegri para a temporada que logo vinha. E por isso, viu-se ele em diversas partidas no banco de reservas.

Saliento também que Dybala viu o início da temporada bastante pesado para a Juventus, pois a equipe teve um começo absurdamente diferente do ano passado. Nas seis primeiras rodadas, via-se uma Juv sem força, sem vontade e sem a perspectiva de o que ela iria fazer dentro de campo. Ou era empate ou era derrota.

 Enquanto isso acontecia, o argentino ganhava algumas chances durante as partidas e entrava como titular em outras poucas. Daí a pergunta:
- Será que Dybala é mais um jogador daqueles tantos outros que custou uma fortuna e não coube no encaixe de seu novo clube? 
Esta era uma pergunta muito difícil de responder, pois apenas uma temporada não dava pra avaliar o índice de um jogador. Tem que dar tempo, e isso a Juventus deu.

Em seu ex-clube italiano, o craque já demonstrava, em apenas duas temporadas, ter o enorme potencial para assumir a posição de qualquer outro jogador. Claro que no Barcelona, Real Madrid ou Bayern, essa questão ficaria difícil, mas na Juventus de Turim, poderíamos levantar este questionamento. 

Dybala veio da Juventus por cerca de 32 milhões de euros. O jovem argentino veio para suprir a ausência de Carlitos Tevez no elenco da Tetra Campeã do Calcio.


Mas como disse anteriormente, o tempo e a capacidade do jogador era quem ia dizer se ele ficaria no banco ou seria titular da equipe. Vale também dizer que com as presenças dos titulares Morata, que na temporada passada foi importantíssimo para os bianconeros, e de Mandzukic, que também chegou recentemente da equipe e com mais rodagem, era inevitável dizer que a jovem revelação que veio do Palermo ficasse no banco de reservas. Mas tudo tem seu dia, tudo tem sua hora.         

A cada rodada que se passava, Dybala ia conhecendo os jogadores do elenco. Pegou mais afinco com Paul Pogba, o astro da equipe, tornou-se amigo de Marchisio, Buffon, Chiellini, Bonucci e etc. Aquela pressão e tensão que o atleta sentia, na verdade "foi-se para o espaço". 

Aos poucos, as oportunidades foram surgindo, as chances começaram a aumentar, e o treinador Allegri começou a bota-lo em alguns jogos.

A jovem promessa argentina- e também bianconera-, tornou-se absoluto entre os 11 melhores na metade do Campeonato Italiano. Virou-se peça ideal no esquema do treinador. 

Com a presença do craque entre os melhores, era hora dele mesmo se destacar e fazer jus a sua contratação.
Neste período, já marcou 9 gols(Calcio) e contribui também com 5 assistências na temporada. Na Copa da Itália, no momento, marcou 1 gol, assim como também na Supercopa da Itália. Dybala tornou-se fundamental tanto na conclusão da jogadas quanto na distribuição das jogadas aos companheiros.

Com sua boa arrancada, Paulo Dybala agradou á todos, até mesmo Tata Martino, treinador da seleção da Argentina. Foi chamado e ganhou alguns minutos de jogo contra o Brasil, no empate em 1 a 1  pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018.

E aos poucos, Dybala vai ganhando o seu espaço na seleção e uma cadeira cativa entre os titulares na Madama. Graças ao seu ótimo desempenho e seu belíssimo trabalho, Paulo Dybala vai apaixonando corações.

Sou convicto na minha opinião, e tenho a plena certeza de que os 32 milhões de euros gastados pela Vecchia Signora  foi bem feito. A Juventus tem uma jovem promessa, que daqui há alguns anos vai virar o xodó dos torcedores. E olhe lá se já não virou,viu. 

Há, e antes de mais nada, parem de ficar chamando-o de "novo Messi". Deixa que ele mesmo faça sua própria história no futebol. 

Da Argentina para o mundo, da Terra aos Céus, Paulo Dybala vai se tornando o craque da galera. 











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quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

MILTON CRUZ E SUA NOVA FUNÇÃO. "POLIVALENTE" ASSUMIRÁ NOVO CARGO EM 2016

                                                                                   


                                                             Feita por: Robson Mateus

Pense numa vida em que você, funcionário de uma determinada empresa, está nela desde 1994 e já trabalhou em diversas funções na mesma, e novamente é chamado para trabalhar na função que você já trabalhou em anos anteriores.

Você ficaria feliz em, de vários em vários anos ser feito como iô-iô pelo seu chefe ou pelos gerentes da empresa?
Não sei como seria a sua resposta, mas a de Milton Cruz seria fácil; ele diria "sim".

Milton Cruz, para quem não sabe, é um funcionário e um polivalente do São Paulo Futebol Clube, onde  desde 1994 faz parte da comissão técnica da equipe. 
Milton é um sujeito muito participativo no Tricolor, pois contribuiu com a chegada de jogadores que fizeram sucesso nas conquistas do Mundial e da Libertadores de 2005, além do tricampeonato brasileiro da equipe: 2006,2007 e 2008.

Milton não foi só apenas auxiliar, não. Ele já trabalhou como treinador do elenco profissional, olheiro, um quase diretor e outras milhares de funções que por aí existem no Tricolor do Morumbi. Milton é funcionário do clube e tem que fazer tudo direitinho que os seus patrões mandarem.

Neste ano de 2016 ele terá mais uma nova função, talvez uma que ele já trabalhou há anos atrás. Reconhecido por seu grande poder de observação e análise de jogadores- que é uma de suas qualidades-, Milton Cruz deixará aos poucos o trabalho em campo e dentre suas novas atribuições será responsável por colher informações de possíveis reforços, além de acompanhar partidas dentro e fora do país.

Traduzindo, ele será encarregado de assumir o comando do novo núcleo de análise de desempenho do clube, criado recentemente para prospectar reforços, colher informações e medir a performance individual e coletiva do time e também dos adversários.

Como já disse anteriormente, essa nova função que ele fará agora, com certeza, já foi feita pelo próprio Milton quando observava os jogadores tanto da base quanto das outras equipes profissionais nos anos de 1999, 2002, 2005 e etc.

O polivalente tricolor agora deixará o campo  e  terá um novo trabalho para se concluir, com o intuito de levar o São Paulo há um patamar maior e melhor.

Para substituir um pouco do trabalho que Milton fazia até 2015, a diretoria são-paulina já agilizou e contratou um "velho-novo" profissional para ficar encarregado no auxilio do treinador Edgardo Bauza.

O novo coordenador técnico do São Paulo trabalhará diretamente com  Bauza e com os demais membros da comissão e será responsável pela integração do profissional com as categorias de base.

Renê Weber, ou para mim, o "novo Milton Cruz", trabalhou no clube em 2013 como auxiliar de Paulo Autuori. No currículo, Renê traz larga experiência no futebol: comandou a Seleção Brasileira Sub-20 entre 2004 e 2005, foi técnico de diversos clubes brasileiros, como Figueirense e Criciúma, além de ter trabalhado no exterior. Foi ainda assistente em times como Botafogo, Cruzeiro, Flamengo e Benfica, de Portugal. 

O que se tende a fazer agora é esperar o trabalho de ambos(Milton e Renê) e ver quais serão os benefícios para o São Paulo em 2016 com essas novas mudanças.

Vale ressaltar também que a diretoria Tricolor promoveu mudanças para a melhoria da entidade em busca de desenvolver e obter ganhos no ano de 2016.

O polivalente Milton Cruz agora terá uma nova obrigação pela frente, e terá que se desempenhar ao máximo para que obtenha resultados, por que por mais que o trabalho dele seja mais fácil do que ficar dentro de campo, ele será o responsável pelos atletas e pelas estatísticas que o Tricolor fará dentro das quatro linhas. Se for mal neste cargo, Milton ou será vaiado internamente(pela diretoria) ou externamente(pela torcida). Boa sorte Milton neste novo trabalho.

domingo, 3 de janeiro de 2016

O ANO DE 2016 PARA O SÃO PAULO





Sabemos que o ano de 2015 não foi tão favorável para o São Paulo Futebol Clube e para os torcedores apaixonantes de um dos times mais vitoriosos do país. É evidente que este ano o Tricolor disputará a Libertadores da América, mas sejamos bem claros; O São Paulo ainda passa por uma crise terrível. 

"Na maior crise do São Paulo nos últimos anos, a equipe chegou entre os quatro primeiros e quase saiu invicta dentro de casa" . 

Sim, isso eu sei, mas quero saber de uma coisa: Ganharam título?



O torcedor sente falta disso. Eles só querem ver vitória, vitória e vitória. Não importa se seja de 1 a 0 ou 7 a 1, o importante é vencer. 
A Libertadores vem vindo ai e é hora de mostrar grandeza no Torneio mais disputado das Américas. 

- O PROBLEMA?

O problema é que o São Paulo não tem dinheiro em caixa, está no ápice da miséria e só tem a soberba de dizer que é Hexa Campeão Brasileiro, Tri-Mundial e Tri da Libertadores. Bem parecido com o que aconteceu com a nossa Seleção Brasileira.

O futebol mudou, o mundo mudou. O futebol virou-se moderno, e a má administração dos presidentes anteriores fizeram com que o São Paulo parasse no tempo. Depois da maior derrota para o maior rival, por 6 a 1, acredito que o São Paulo vai tentar fazer algo para esse ano que vem vindo. 
Muitos jornalistas e comentaristas afirmam que o Corinthians e o São Paulo "trocaram de alma". São Paulo virou Corinthians por causa das confusões e brigas internas e os vexames simultâneos no dia a dia, e o Corinthians virou São Paulo pela excelente administração e os títulos seguidos que hoje o torcedor corintiano chora e se emociona em ver. 
Por incrível que pareça, vou ter que confirmar essa ideia.

Além disso, em 2015, o São Paulo viveu a mudança de treinadores, a briga entre dirigentes, a saída de ídolos, a morte de presidente polêmico e, por fim, as intrigas entre torcida x jogadores, que  ficaram mal vistas no São Paulo. 
Um péssimo ano para se esquecer.


- O QUE O SÃO PAULO PRECISA FAZER?



Precisa estudar as formas do jogo e as maneiras de como pode se transformar e se reerguer novamente. Ora, se a diretoria atual não tem dinheiro suficiente no caixa para a contratação de jogadores, porque não seria bom apostar em peças boas e baratas?

A Copa São Paulo de Juniores é o Torneio mais visível e mais favorável aos clubes que estão passando por dificuldades financeiras como por exemplo o São Paulo. Ah, e não podemos esquecer da Copa do Brasil sub-20 e dos vários outros torneios disputados no Brasil com as categorias de base. o Tricolor é o atual campeão da Copa do Brasil sub-20, e é um elenco recheado de várias promessas, entre elas o meia David Neres e o atacante Joanderson. Vale ressaltar que os dois foram artilheiros na Copa em que foram campeões.





Estes dois são ótimos jogadores para se observarem. São pratas da casa, sabem como é a vida no Morumbi e na Barra Funda, além de serem bons e baratos. Claro que é inútil e imbecil coloca-los para jogar uma fase de Libertadores contra River Plate ou qualquer outra equipe, mas um Campeonato Paulista contra um Ituano ou contra um Audax não vai custar muita coisa.

Claro que precisa contratar jogadores para compôr o elenco, mas acredito que ainda há no mercado, alguns milhões de jogadores desconhecidos, mas que são bons de bola. A Copinha é uma vitrine para os grandes clubes, um torneio que dá dinheiro para quem sabe aproveitar.


O exemplo mais claro de se ver que atleta das categorias também é importante é o caso do meiaValdívia, atualmente do Internacional, que veio do Rondonópolis e hoje é da seleção sub-23 e possível convocado para as Olimpíadas deste ano. Se não tem dinheiro suficiente para contratar o "ouro", contrate a "prata" que é de casa e mais barata. 


É muito difícil dizer se o São Paulo vai ou não ganhar um título este ano, mas o que importa no momento é sair desta crise terrível, montar um elenco digno e de respeito para depois contar glórias no final. O torcedor são-paulino também precisa ter calma com o time, pois não é de um dia para o outro que as coisas vão mudar, não vão virar como era 2005. Tudo passou, tudo mudou, e o São Paulo precisa mudar. 


Que tragam ídolos, que deem títulos, que façam ótimos mandatos, que se livrem da crise. Isso é que todo torcedor e admirador do São Paulo Futebol Clube quer no momento.