Desculpe o transtorno, sei que é demais falar que um time, logo no começo da temporada, é favorito ao título de uma ou duas competições. Não contive a ansiedade, mas o Borussia está voando.
Há várias temporadas seguidas que o segundo time mais poderoso da Alemanha mostra-se catastrófico no cenário europeu. Lamento o palavreado. Foi num tom de ironia, ou não.
O Borussia Dortmund, desde os tempos de Jürgen Klopp mostra que não está para brincadeiras nas competições em que disputa, e avisa ao Bayern, seu maior rival no país, que o Campeonato Alemão não é apenas de uma só equipe. O Dortmund, até o momento, é o segundo colocado no campeonato nacional.
O time de Thomas Tüchel garantiu mais 3 pontos contra a equipe do Freiburg pelo placar de 3 a 1, faturando ao todo, os mesmos 12 pontos que o Bayern possui. Perde apenas por alguns quesitos, entre eles o saldo de gol, todavia seu ataque é o mais positivo, obtendo 16 gols e tendo como um de seus artilheiros o atacante Aubameyang, com 4 gols marcados, dois a menos que Lewandowski, o líder dos goleadores.
Diferente de Guardiola, Luis Enrique ou qualquer outro treinador que tenha a ideia de formatar seus times em blocos, esquematizar tudo bem definido, Tuchel arma seu time em sub-blocos e em contrastes diferentes dos outros citados; Ele impõe um jeito que faz com que o time jogue e ganhe com soberania o tempo todo. Claro que nenhum time do mundo consegue jogar todos os 90 minutos com a bola nos pés. Nem Guardiola, nem Mourinho, nem Tüchel... ninguém!
Há de se dizer também que o jeito do Borussia ir ao mercado de transferências é incrível. Quem diria que com as saídas de Gündogan, Mkhitaryan, Hummels, o time brigaria pelo título na temporada 2016-17? Mas o jeito Borussia de ser no mercado acabou trazendo vários reforços para acrescentar no elenco;
Vieram Ousmane Dembélé, Raphaël Guerreiro, Marc Bartra, Pulisic, Schürrle e até mesmo a volta de Mário Götze para reforçar o time aurinegro. "Tá uma máquina!"
O elenco está comprometido com Tüchel. As peças mexidas no decorrer das partidas entre titulares e reservas é de se engrandecer.
Sai um bom e entra outro. Mesmo não sendo à altura daquele que saiu, corresponde bem no esquema tático que o técnico quer impor.
Tudo fica mais bonito quando a orquestra, dirigida pelo maestro Thomas Tüchel, acaba se dando bem dentro das quatro linhas e, fora dela, transforma a cara da inigualável platéia amarela em admiração, paixão e sentimento.
No Campeonato Alemão, o Borussia vai brigar lance a lance com o Bayern, e na Champions, a orquestra sinfônica do Signal Iduna Park irá mostrar para o restante do continente que a disputa não será somente dentro de casa.Ah, e... Real Madrid, pode esperar, a sua hora na Champions vai chegar!
Come on!
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