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| Time vibra com vitória por 6 a 0 diante do Trujillanos. |
O estádio do Morumbi não estava lotado. Pouco mais de 18 mil pessoas que se aconchegavam no antigo, porém belo estádio, queriam que o São Paulo fizesse tudo o que jamais havia feito no decorrer deste primeiro semestre. Além de querer os gols, é claro, a torcida são-paulina também queria ver os toques envolventes, os passes açucarados e os dribles desconcertantes. Viram tudo. Ganso brilhou, Michel Bastos jogou bem, Calleri fez gols, Kelvin mostrou sua habilidade e a defesa manteve-se sólida. Claro que o Trujillanos não era um time tão difícil de se temer, até porque ele era o mais fraco do grupo e um dos piores do torneio. No entanto, para os jogadores e torcedores que estavam ali presentes, o importante era ganhar, e de preferência, goleada.
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| Michel Bastos foi o assistente no primeiro gol do argentino Calleri. Além do passe, Michel também fez as pazes com a torcida. |
A ameaça a não classificação na fase de grupos era um grande problema antes do jogo, pois a situação crítica dos tricolores ficaram complicadas nos últimos jogos anteriores quando o time empatou com River Plate e Trujillanos, fora de casa. Bauza e companhia precisava reverter essa situação e partir pra cima do adversário pensando somente em vitória. Os primeiros 30 minutos do primeiro tempo foram de se alegrar. O São Paulo parecia ser aquele time que buscava fazer gols e mais gols sem pensar no amanhã. O importante era atacar. O massacre vermelho, preto e branco começou logo aos 13 minutos da etapa inicial, quando Michel Bastos cruzou a bola na cabeça de Calleri para fazer o primeiro do jogo. Os outros gols saíram minuto após minuto, dando a entender que o time do Morumbi partiria pra cima sem piedade.
No final do jogo, o Tricolor havia vencido a partida por 6 a 0, com 4 gols de Calleri,1 de Kelvin e o outro de João Schmidt. Parecia que o São Paulo havia tirado todo aquele peso da Libertadores que tinha em suas costas. Todos jogaram bem, fizeram sua parte.
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| Calleri, o homem da partida. Atacante argentino fez 4 gols em cima do clube venezuelano. |
Por fim, vimos que o jogo de ontem contra o Trujillanos mostrou os dois lados da moeda do São Paulo. O primeiro lado era o time venezuelano, pois como já dito anteriormente, ele é um dos piores da Libertadores. Para muitos, o São Paulo tinha a obrigação de massacrar o pequeno e fraco time do grupo 1. O segundo lado da moeda foi a bela vitória e o saldo de gol positivo que a equipe conseguiu no final da partida.
A vitória contra o Trujillanos foi muito boa para acalmarem os ânimos entre torcedores e jogadores, que recentemente, travaram uma briga repentina por causa da péssima fase. A goleada deu um gosto á mais para o time, que nesse ano, não havia feito sequer uma partida como essa de se encher os olhos. Agora, o Tricolor encara o River Plate dentro de casa, com sua torcida, e claro, precisando da vitória. Os são- paulinos sabem que se vangloriar totalmente da goleada sobre o Trujillanos é um fato bem ilusório, mas a vitória em si e o bom futebol demonstrado em campo se faz valer a pena e acreditar que o Tricolor ainda possa se classificar para a próxima fase da Libertadores.
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| Defesa ficou sólida no jogo. Além de ter se saído bem, a defesa ão-paulina não tomou nenhum gol. |
DESTAQUES
CALLERI - marcou gols no primeiro tempo (13 min) e no segundo tempo (5min. , 35 min., 41 min.)
KELVIN - marcou gol aos 18 minutos do primeiro tempo.
JOÃO SCHIMIDT - marcou gol aos 24 minutos do primeiro tempo.




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